Milhares de fiéis acompanharam na madrugada desta quinta-feira (13 ) a Procissão do Fogaréu pelas ruas da cidade de Goiás, a 142 quilômetros de Goiânia. De todas as idades, eles caminham, rezam e se emocionam durante o espetáculo que revive a perseguição e prisão de Jesus Cristo.

"Traz para a gente uma sensação de fé, de amor em Cristo. Muito importante para a gente que é católico", disse à TV Anhanguera o policial militar Sílvio Vasconcelos Nunes, que assistiu à procissão.

Apontado como um dos principais eventos religiosos de Goiás, o espetáculo reúne turistas e moradores. A primeira procissão ocorreu em 1745, quando o pároco do município na época, o padre espanhol João Perestelo de Vasconcelos Espíndola, trouxe o costume à cidade de Goiás.

Como a tradição determina, os 40 Farricocos, personagens encapuzados que representam os soldados enviados por Caifás para prender Jesus, saíram à meia-noite do Museu da Boa Morte acompanhados pelos sons dos tambores.

Descalços, com tochas de fogo e em passos apressados, eles percorreram as ruas de pedra da antiga capital do estado. A procissão segue até a Igreja do Rosário, onde é feita uma parada e encenada a última ceia.

A busca pelo filho de Deus só termina diante da Igreja de São Francisco, que representa o Monte das Oliveiras. Neste momento, surge um estandarte com a imagem de Cristo. Em seguida, o toque do clarim anuncia que Jesus está preso e há um momento de silêncio.

 Depois disso, o bispo fez uma reflexão sobre o momento, rezou e encerrou a procissão por volta das 1h30.

"Para mim, aqui é uma coisa de Deus mesmo. A gente fica emocionado. É muito lindo. É uma renovação. É mais fé para acreditar que o mundo será melhor", afirmou a psicultora Eliete Chagas.

Fontes: 

Notícia - g1.globo.com

Imagens: viagemeturismo.abril.com.br e Marcello Casal Jr/Agência Brasil 

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